terça-feira, 30 de junho de 2015

COMPROMISSO COM A AUTONOMIA



Em Abril deste ano, no Teatro da Trindade, no discurso de apresentação da sua candidatura, António Sampaio da Nóvoa prometeu honrar as Autonomias:

…”Se for eleito, exercerei as minhas funções o mais próximo possível dos portugueses, em todo o território nacional, no continente e nas regiões autónomas, para honrar o poder local, para honrar as autonomias dos Açores e da Madeira, mas também junto da diáspora, para poder falar, para poder ouvir, sobretudo para poder agir com o conhecimento que vem da experiência de vida de cada pessoa, de cada lugar, de cada história”…

António Sampaio da Nóvoa compromete-se na Carta de Princípios da sua Candidatura a Presidente da República com as Autonomias da Madeira e dos Açores:

“A unidade do Estado implica uma atenção ao todo nacional, um combate à desertificação e ao despovoamento do interior. Não há coesão territorial sem um poder local forte, capaz de se agregar regionalmente em torno de causas comuns. A experiência das autonomias dos Açores e da Madeira merecerá sempre um acompanhamento e uma atenção especial por parte do Presidente da República.”


A Autonomia será, concerteza, um dos assuntos que o candidato à Presidencia da República, António Sampaio da Nóvoa, abordará durante a visita à Madeira e Porto Santo agendada para o final do mês de Julho 

segunda-feira, 29 de junho de 2015

PORQUE APOIO SAMPAIO DA NÓVOA

Amigos, muitos, me aconselharam a não me intrometer nas próximas eleições, nas presidenciais nomeadamente.
Considerando, porém, a minha idade, o estado do País e as minhas responsabilidades perante ele, entendi que deveria intervir.
Decidi fazê-lo apoiando a candidatura de António Sampaio da Nóvoa à Presidência da República.
E decidi apoiar Sampaio da Nóvoa porque dotado é, ele, de: uma superior inteligência, boas qualidades de temperamento (entre elas, a da coragem intelectual e a da capacidade de decisão) um carácter forte e bom.
Decidi apoiar Sampaio da Nóvoa porque dotado é, ele, também, de uma cosmopolita e diversificada preparação académica, que bem lhe permite avaliar o mundo difícil em que vivemos, bem conhecer o País que fomos, o País que somos e o País que realisticamente podemos ser.
Apoio, também, Sampaio da Nóvoa porque: mostrou saber, bem, liderar o governo de organizações complexas - como foi o caso da Universidade de Lisboa
Mostrou, na liderança desse governo, entender que exercer o poder é bem gerir o presente das instituições, não de forma estática, mas dinamicamente através da sua reforma deliberada, para serem futuro e, assim, melhor servirem o bem comum. Com esse entendimento, e com liderante propósito e trabalho se empenhou na fusão da Universidade de Lisboa e da Universidade Técnica de Lisboa, na génese da nova, grande ousada e ambiciosa Universidade de Lisboa. E, depois, concluída essa importante função, a liderança do governo da nova Universidade deixou, por razões de racionalidade, ao seu colega, que fora reitor da Universidade Técnica.
Apoio, ainda, Sampaio da Nóvoa porque sei que sente e sabe que “os regimes políticos e até os sociais passam”, como passam as ideologias que inspiraram e, mesmo, alimentaram.
Enfim, porque sabe Sampaio da Nóvoa que ficam, e ficam sempre, a “língua e a civilização”, o patriotismo, o DEVER e a Honra que geram e alimentam.
António Ramalho Eanes 24 de Maio de 2015


sexta-feira, 26 de junho de 2015

ACÇÕES DE RUA



VAMOS APOIAR A CANDIDATURA DE SAMPAIO DE NÓVOA

Hoje estivemos na Av. Arriaga a contactar os cidadãos que se revêem na personalidade de Sampaio da Nóvoa para ocupar a Presidência da República e estão interessados em subscrever a sua candidatura e em participar na sua campanha.
Sábado dia 27 de Junho, entre as 10H00 as 14H00, voltamos a montar a tenda na Av. Arriaga onde oferecemos a nossa disponibilidade para ir ao encontro de parceiros lúcidos e disponíveis para lutar com determinação e alegria por uma Presidência que nos honre e um Presidente que a prestigie e que, nos termos constitucionais seja o elo de ligação entre todos os portugueses.
Junte-se a nós.
Precisamos todos do seu empenhamento, da sua inteligência e da sua alegria.
Sábado, 27 de Junho, das 10H00 às 14H00.
Av. Arriaga, junto à Sé


Com Madeira e Porto Santo Sampaio da Nóvoa a Presidente

quinta-feira, 25 de junho de 2015

CAMINHANDO COM AS PALAVRAS


 José Agostinho Baptista

Fossem estes dias uma fonte que
brotasse.
Manchas de azul, um rasto de neve em pleno céu,
colmeias,
mel, uma exaltação de asas.

Mas é assim:
metais que revestem a pele e as armaduras,
bronze, ferro, formas que perduram, malhas, ameaçados
tecidos que nos moldam —
quem borda ainda,
quem se atreve à minúcia das rendas?

As mães?
Elas vinham cedo, eram como um rumor de levadas,
atravessando as terras.
Eram as mesmas mãos trabalhando sedas, afagos e
uma conspiração de cores e agulhas frias,
mães de silêncio bordando a treva e o sono, a longa
noite dos filhos.

Herdei uma beleza amarga,
o temor das sombras, dos relâmpagos que embatiam
na infância,
no dorso das colinas,
no coração mais triste.

Um estrondo de muralhas, diques, batalhas que
deflagram.
uma ciência aterradora:
não quero outra véspera de espadas, a coroação do
sangue,
patíbulos onde uma cabeça se expande,
rolando com a poeira e os astros,
repercutindo como um sino no choro das mães.

Não quero um bordado de horas antigas,
uma prece no tear das suas mãos —
eu sei como se fundem as teias,
as lágrimas de quando se morre —

eu sei que chove.



José Agostinho Baptista, “Fossem estes dias”, Autoretrato (in Biografia),

Lisboa, Assírio & Alvim, 2000, pp. 287-288.

quarta-feira, 24 de junho de 2015

ACÇÃO DE RUA


foto B.I Sampaio da Nóvoa.jpgVAMOS SER PROPONENTES DA CANDIDATURA DE SAMPAIO DA NÓVOA

Nos dias 26 de Junho entre as 10H00 e as 18H00 e 27 de Junho entre as 10H00 e as 14H00, realizam-se acções de angariação de apoiantes e proponentes da candidatura do Prof. António Sampaio da Nóvoa e divulgação sobre a pré-campanha da sua candidatura.
Para o efeito estará montada na Av. Arriaga uma tenda onde serão prestadas todas as informações aos cidadãos que se revejam na personalidade de Sampaio da Nóvoa para ocupar a Presidência da República e estejam interessados em subscreverem a sua candidatura e em participar na sua campanha.
Não temos t-shirts nem sacos de plástico para distribuir, mas oferecemos a nossa disponibilidade para ir ao encontro  de parceiros lúcidos e disponíveis para lutar com determinação e alegria por uma Presidência que nos honre e um Presidente que a prestigie e que, nos termos constitucionais, seja o elo de ligação entre todos os Portugueses, reforce a nossa confiança e nos faça acreditar que nestes tempos perigosos em que o Mundo vive, Portugal não desmerece a sua história, não hipoteca egoisticamente o seu futuro, compromete-se  na construção de uma Europa justa e solidária e não se isola do combate por um Mundo mais limpo, mais justo e mais pacífico.
Junte-se a nós.
Precisamos todos do seu empenhamento, da sua inteligência e da sua alegria.
26 de Junho. Das  10H00 às 18H00
27 de Junho. Das  10H00 às 14H00
 Av. Arriaga junto à Sé.

Com Madeira e Porto Santo Sampaio da Nóvoa a Presidente.


NÚMEROS QUE DÃO QUE PENSAR








MADEIRA E PORTO SANTO

POPULAÇÃO
1. Residentes (a) 267.785
2. Residentes   (entre 0 e 18 anos) (b) 53.328 (19,9 %)
3. Residentes habilitados a votar  (1-2) (c) 214.457
                                                            
ELEITORES
4. Eleitores (c) 256.239
5.  Eleitores FANTASMAS (4 -3 ) 41.782 

ELEIÇÕES LEGISLATIVAS REGIONAIS DE 2015
6. Votantes 127.545
7. Abstenção Registada 128.694 (50,02% )     
8. Abstenção Aproximada 86.912  (40,5%)    

NOTAS
a) Censo de 2011
b) Estimativa calculada sobre o Censo de 2011
c) Cadernos eleitorais de 2014 para a Região Autónoma da Madeira (BDRE 2014)

CONCLUSÃO
Estes números evidenciam uma situação de enorme irrealidade dos cadernos eleitorais.
A abstenção, sendo muito elevada, aproxima-se mais dos 40% do que dos  50%, o que demonstra que a população madeirense não está tão arredia das suas responsabilidades cívicas, como apregoam.
Vamos baixar ainda mais os verdadeiros números da abstenção.
Corrigindo os cadernos eleitorais.
Votando em peso em Sampaio da Nóvoa.

terça-feira, 23 de junho de 2015

CITAÇÃO

a alma da pólis não é outra coisa senão a politeia (a constituição): detém a mesma força que no corpo o pensamento.

lsócrates, Areopagítico, 13-14

segunda-feira, 22 de junho de 2015

PORQUE APOIO SAMPAIO DA NÓVOA

Nuno Santa Clara

Há apenas alguns dias, uma apresentadora de Televisão leu uma notícia em que era referido um tal Sampaio da Névoa. Assim mesmo.
Dislexia ou falta de atenção?
Penso que, antes de mais, isto demonstra alheamento de quem não é colunável (ainda que provisoriamente). Se se tratasse, em vez de um antigo reitor de Universidade, de um ator de telenovela ou desportista promissor, não se teria dado este lapso. No mesmo sentido do alheamento (nas desta vez voluntário) se pronunciou um político partidário, dizendo que Sampaio da Nóvoa era um desconhecido.
Uma questão se levanta: como se faz um político? Aparentemente, e a crer nas reações acima descritas, a função está vedada a desconhecidos. Quem não for conhecido (quase diria nascer conhecido, como nas monarquias) não pode ser candidato - quanto mais ser eleito.
Seguindo esta linha de raciocínio, acabaríamos na famosa questão do ovo e da galinha - questão profunda, que ainda ninguém resolveu.
Se analisarmos, ainda que superficialmente, o que se passa noutras Democracias, constatamos que a maioria dos governantes tiveram outras carreiras antes de dar o salto para a Política. Ou seja, foram ovo, e depois viraram galinha.
Ora, no Portugal de hoje, debuta-se na política desde os bancos da escola – não no sentido de um louvável esclarecimento, mas como o princípio de uma carreira de futuro. Ou seja, esses políticos foram ovo, mas continuam ovo.
E este é um do motivos que me faz apoiar Sampaio da Nóvoa: alguém que trilhou um caminho pouco fácil, recheado de obstáculos, cursos (sem equivalências), concursos, trabalhos, lições, palestras, etc.; depois, entendeu querer pôr as suas capacidades ao serviço do interesse comum, em vez de uma sinecura que lhe teria sido fácil obter.
Outro motivo é a coragem com que se apresentou, de certo modo contra a corrente. A sua candidatura vem daquela nebulosa que constitui a esmagadora maioria do Povo Português, que vem nutrindo um sentimento de frustração em relação à praxis política atual, tornada tradicional em duas gerações. Sampaio da Nóvoa parece representar esse sentimento talvez difuso, mas que vem tomando corpo, tanto em Portugal como noutros países, como a vizinha Espanha, e que vem a provocar aquilo que, na aparente paz em que vivemos, me parece o mais importante: lançar uma pedrada no charco.
Não há Democracia sem partidos políticos, e é no seio destes que devem ser encontradas as soluções institucionais para as sociedades. Mas se os partidos não forem confrontados e não responderem perante quem lhes dá vida, ou seja, pela massa dos cidadãos eleitores, o divórcio é inevitável. E as saídas podem não ter nada de democrático. E os partidos são como os seres vivos: nascem, crescem e também declinam e morrem – sem que tal implique a falência do sistema. Quantos partidos conhecemos nós desde 1820? 
Um terceiro motivo deriva deste sentimento, que se vai afirmando em diversos setores da nossa sociedade. Esse sentimento está em marcha, e de nada vale declarar vitorianamente que “não sei quem é”, ou “não quero saber”. Não terá talvez a pujança de idênticas movimentações noutras paragens; mas, no entanto, ele move-se…Outros motivos haveria – e haverá decerto muitos mais, e o futuro se encarregará de os divulgar.Mas, para mim, estes são princípio suficiente. Suficiente no sentido de justificar o meu empenhamento.

domingo, 21 de junho de 2015

POLITICA PURA E DURA

Francisco Faria Paulino

Respondendo a um amigo que exige pouca escolástica e mais política pura dura, sempre lhe digo que a eleição de um Presidente, hoje, mais do qFue nunca, resulta precisamente de uma política pura e dura porque, quando tudo parece estar reduzido ao deve e haver cego, surdo e mudo dos balanços contabilísticos,  se exige o emprego de meios e práticas cultas para conquistar objectivos políticos, principalmente os mais  difíceis.
O homem, embora condicionado pelas contingências do seu tempo histórico, tende a reagir sempre de forma idêntica, pois é a biologia que determina os seus comportamentos básicos.
A regra do “olho por olho, dente por dente”,  ou a estratégia do  “salve-se quem puder”, apenas são transformadas noutras normas, como a “dá a outra face” ou “primeiro as crianças e as mulheres” se a filosofia, a história e a arte o ajudarem a ser mais sábio, mais prudente e mais solidário.
Em suma, torna-se humano, em resultado do trabalho da cultura sobre si próprio.
O pensamento que resiste ao tempo, a contraditória experiência humana ao longo dos séculos, a beleza do sonho com que se alcança o futuro devem ser matrizes e balizas de todo o conhecimento científico, de toda a experiência, de toda a ambição e de toda a política, que tem de ser a forma mais elevada e nobre de servir os outros na cidade.
Porque a política é pura, por definição, e dura, se necessário.
Defendemos uma ideia de uma Presidência culta, informada e solidária e lutamos por um Presidente que conhece os seus limites constitucionais e exercerá os seus poderes com coragem, serenidade e sabedoria.

E, se necessário, contra os escolhos da má fé e da intolerância, usaremos a força da coerência e a surpresa da diferença.

sábado, 20 de junho de 2015

PORQUE APOIO SAMPAIO DA NÓVOA

Francisco Faria Paulino  


Eleitos apenas um ano depois da revolução de 1974, os constitucionalistas portugueses, redigiram a Constituição, com um equilíbrio inteligente e corajoso, souberam resolver as sérias e contraditórias tensões existentes na sociedade de então, estabeleceram os nossos direitos, deveres e garantias, marcaram um rumo ao País e definiram os órgãos de poder que o cumpririam.
Foi e é uma Constituição sábia porque, nestes quarenta anos que justamente se devem celebrar, permitiu a sua adaptação tranquila aos tempos e às circunstâncias, e permitirá sempre, através da vontade maioritária dos seus representantes livremente eleitos, todas as alterações e complementos se, e quando, o Povo o decidir.
O Presidente da República, no edifício constitucional português, é obrigado a uma missão especialmente complexa, mas irrevogável, pois lhe é expressamente exigido garantir, em última instância, que todos os outros órgãos de soberania possam cumprir a sua.
Os importantíssimos poderes presidenciais têm de ser desempenhados por quem seja dotado de inteligência, conhecimento do mundo e da vida, respeitada experiência profissional, qualidades de carácter exemplares, coragem para enfrentar desafios e serena capacidade para os resolver.
Tem de possuir uma cultura sólida e cosmopolita para garantir a defesa dos interesses estratégicos do nosso país  nos meandros das relações internacionais e, nos balanços obrigatórios da economia,  entender os seus  processos e finalidades.
Tem de ser um homem sensível e duro, tenaz e resistente, que ame sem desfalecimento Portugal e apaixonadamente a nossa cultura e a nossa língua e que, ao expressar-se com rigor, elegância e correcção, respeite os portugueses, compreenda e defenda as suas diferenças, condoa-se com injustas desigualdades, reforce a coesão social no exercício da solidariedade e seja o fiel da balança onde se pesa o poder.  
António Sampaio da Nóvoa possui estas e outras mais qualidades e tem, do serviço público e da função presidencial, a compreensão certa que manifesta na sua Carta de Princípios.
Entre muitas, estas são as principais razões porque confio em Sampaio da Nóvoa e o apoio com orgulho, porque acredito ser,  nestes tempos conturbados que se avizinham,  o melhor de nós para garantir o leal cumprimento da Constituição Portuguesa, que a todos nos obriga e defende.

Funchal, 18 de Junho de 2015
O fundamento da constituição democrática é a liberdade. ·
Aristóteles, Política, 6.2.1-9, 1317ª

sexta-feira, 19 de junho de 2015

ENTREVISTA

ENTREVISTA

“O meu ponto de partida é o da crítica das políticas de austeridade”

10/05/2015 - 08:40

Considera “insuportável” a ideia de “arco da governação” e garante que a coisa que sabe fazer melhor é promover entendimentos. “Estabilidade, para mim, não é ficar tudo na mesma.” Candidata-se para “construir um projecto de mudança em Portugal e dar um contributo para a mudança na Europa”.

quarta-feira, 17 de junho de 2015

... a natureza não fez nenhuma pessoa escrava.
              Alcidamante, escoliasta da Retórica (1373b), de Aristóteles
É que a pólis são os cidadãos e não as muralhas nem os barcos viúvos de homens.
              Tucídides, História da Guerra do Peloponeso, 7.77.7

VISITA À MADEIRA

António Sampaio da Nóvoa visita a Madeira nos dias 27 e 28 de Julho.
Mais informação em breve.

Foto: Diário Cidade


BIOGRAFIA


António Sampaio da Nóvoa, 60 anos.
 Professor e Candidato a Presidente da República
Acredita que a Educação é o motor da liberdade. Tem uma vida feita de presenças, desde as associações estudantis à intervenção comunitária cidadã e à gestão pública. É hoje candidato a Presidente da República porque o amanhã tem de começar agora.
António Manuel Seixas Sampaio da Nóvoa nasceu em Valença, a 12 de Dezembro de 1954. Filho do juiz Alberto Sampaio da Nóvoa e da sua mulher Saladina do Faro Fernandes Seixas Sampaio da Nóvoa, é o segundo de cinco irmãos, numa família minhota grande que ainda se reúne nas festas religiosas e nas férias, em Cabeçudos, na Casa de Boamense.

CARTA DE PRINCÍPIOS DA CANDIDATURA A PRESIDENTE DA REPÚBLICA ANTÓNIO SAMPAIO DA NÓVOA (EXTRACTOS)

Apresentada no Porto no dia 25 de Maio de 2015


Candidato-me a Presidente da República em nome dos princípios e dos valores consagrados na Constituição da República Portuguesa, em nome de uma pátria de oportunidades, de justiça e de liberdade, em nome de uma ideia de futuro para Portugal.
...
A minha candidatura é feita em nome de uma ideia de futuro para Portugal, porque temos tudo para ser um país de prosperidade e de bem-estar, se soubermos compreender os grandes movimentos globais e a posição única que ocupamos no mundo, se soubermos aproveitar todo o nosso potencial. Este é o tempo do futuro. Não podemos aceitar retrocessos no caminho feito depois de Abril.
...
A minha candidatura é independente, livre, nacional, pertence a todas as mulheres e homens deste país que se queiram unir num movimento para abrir novos horizontes e um rumo solidário para Portugal. Serei Presidente com todos os portugueses, cuidando de maneira especial dos mais frágeis, dos mais sacrificados pela crise, dos mais desprotegidos.

CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA PORTUGUESA - PRESIDENTE DA REPÚBLICA

Presidente da República


Estatuto e eleição

Artigo 120.º
(Definição)
O Presidente da República representa a República Portuguesa, garante a independência nacional, a unidade do Estado e o regular funcionamento das instituições democráticas e é, por inerência, Comandante Supremo das Forças Armadas.


O PRESIDENTE E A CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA


Francisco Faria Paulino


Sabemos que o futuro é difícil e incerto, que perigosos desequilíbrios ambientais, demográficos, religiosos e económicos se transformaram em ameaças planetárias, que a Europa perdeu a memória dos conflitos que a destruíram por duas vezes, que a guerra espreita sobre as nossas cabeças e que, tristemente, no nosso país, a imaginação, a coragem e a força de lutar por todos nós, novos e velhos, ricos e pobres, faltaram nas horas decisivas.

Precisamos, com urgência, de saber ouvir a voz da inteligência, recuperar a força da justiça, sentir o abraço da solidariedade, viver a diversidade criativa da cultura e lutar pela utilidade da riqueza.

Em suma, precisamos de viver uma democracia mais rica e forte, em que as diferenças de ideias sejam expressas com argumentos e dignidade,  que os processos e as instituições políticas sejam meios agregadores de vontades diferentes na construção de projectos comuns e não, apenas, correias de transmissão de interesses sectoriais ou agentes e exercícios de tácticas eleiçoeiras.

SAMPAIO DA NÓVOA A PRESIDENTE COM MADEIRA E PORTO SANTO

Francisco Faria Paulino


No início de 2016, realizar-se-á em Portugal, a eleição do novo Presidente da República que contará com a participação exigente e informada dos madeirenses e portosantenses, que amam o seu país e a sua terra, e têm a ambição de terem como seu Presidente quem tenha capacidade, experiência e cultura para desempenhar essa exigente missão.

Em tempos de grande complexidade política, extremas dificuldades económicas e sociais e de graves indefinições e perigos no panorama internacional, o Presidente da República tem uma importância decisiva, pois dele depende, em última instância, o equilíbrio harmónico das forças sociais, culturais, económicas e políticas em que a sociedade se organiza e expressa.

A sua autoridade e legitimidade são únicas no ordenamento político nacional porque é o depositário da confiança e da vontade do povo português, expressas por voto livre, secreto e sem quaisquer instâncias mediadoras.

Hoje mais do que nunca, necessitamos de um Presidente corajoso, culto e coerente que use as palavras com inteligência, lealdade e beleza e que, sendo intérpretes do seu pensamento e da sua decisão, sejam caucionadas pelo exemplo de uma vida vivida às claras, à vista de todos nós.

segunda-feira, 15 de junho de 2015

Autores

Francisco Faria Paulino

Marcelino Castro

Daniela Maria

Danilo Matos

Violante Matos

Isabel Portugal

Francisco Santos