quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Sampaio da Nóvoa

Cada medalha é uma conquista e um sorriso para Portugal. Parabéns Nelson Évora. Parabéns também a todos os atletas portugueses que representam as cores nacionais sempre com tanta dignidade.

Foto: Kim Kyung-Hoon - Reuters

domingo, 23 de agosto de 2015

O QUE HÁ DE NOVO ?

O sempre atual Eça de Queirós, imaginando o encontro do Ano Novo com o Ano Velho sob as muralhas de Elvas, descrevia um Ano Velho aportuguesado: entre outros tiques, perguntava constantemente “o que há de novo?”.
Século e meio depois, o que há de novo?
Quem acompanhou a visita de Sampaio da Nóvoa na sua visita à Madeira e Porto Santo notou decerto que há algo de novo. As suas intervenções, para além das vertentes da cultura e da elegância de estilo que se lhe reconhecem, destacaram-se completamente do discurso convencional. Daquilo que os franceses chamam “langue de bois”, decerto inspirados no badalo de madeira montado no interior do chocalho das pacíficas vacas. Aliás, as vacas não servem só para acionar chocalhos: o seu olhar ternurento também inspira certas almas poéticas…
A intervenção final se Sampaio da Nóvoa na Universidade da Madeira foi, dentro dessa perspetiva, modelar: focou-se em princípios, e em época de crise a salvaguarda dos princípios é mais que fundamental: é vital. Porque do seu respeito depende a sobrevivência da nossa sociedade tal como a entendemos, e nenhuma conjuntura pode pôr em causa aquilo que é estruturante. E na enumeração das liberdades – de pensar, de agir, de participar, de se associar – deixou um rasto do que é mais importante como sequela de um discurso político: algo para refletir, e não para transformar em palavras de ordem.
George W. Orwell, na sua célebre obra Animal Farm (O Triunfo dos Porcos, na tradução portuguesa), descrevia a atuação dos carneiros da quinta libertada: balindo, à ordem, “quatro pernas bom, duas pernas mau”. Só isso.
Já temos a nossa dose de chocalhos e carneiros.
Por isso, e não só por isso, Sampaio da Nóvoa traz algo de novo.
Para que se enterre de vez aquele Ano Velho, palpando a face, e dizendo (nem perguntando) “o que há de novo?”.

Nuno Santa Clara

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

VAMOS POR SAMPAIO DA NÓVOA

Domingo estaremos na Ribeira Brava, junto ao Forte, entre as 11.30 e as 19.30. Acreditamos que podemos mudar alguma coisa mas, para que a mudança aconteça, precisamos de si, precisamos de todos os apoiantes de Sampaio da Nóvoa.
Domingo temos oportunidade de ouvir, conversar, falar, aprender estando
próximos das pessoas que apoiam Sampaio da Nóvoa. 
Domingo, dia 23 de Agosto, contamos consigo junto ao Forte onde funciona um posto de informações.Vamos por Sampaio da Nóvoa

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

SAMPAIO DA NÓVOA SEGUE COM CANDIDATURA SE O PS APOIAR MARIA DE BELÉM

António Sampaio da Nóvoa disse estar “surpreendido com muito agrado” com o anúncio da candidatura de Maria de Belém à Presidência da República, mas garantiu que continuará na corrida caso do PS declare apoio à sua antiga presidente.
O candidato presidencial foi questionado à chegada a Vila Real de Santo António sobre o anúncio da candidatura de Maria de Belém, feito em comunicado, e afirmou “ acabei de saber agora, estou a ser surpreendido pela notícia, mas a ser surpreendido com muito agrado “ e lembrou que há vários meses vinha a dizer que “ era importante que as pessoas que, genuinamente e com todo o direito e toda a legitimidade, têm intenção de se apresentar à candidatura à Presidência da República o fizessem” e por isso disse ter ficado “ muito agradado que a doutora Maria de Belém tenha anunciado publicamente a sua decisão de se candidatar “. Sampaio da Nóvoa garante que segue em frente com a sua candidatura que  “ tem uma dinâmica de vitória muito forte, já foi muito longe, já tem muita gente, já suscitou muitas expectativas, e essas expectativas e essas esperanças não podem ser defraudadas”.

UNIR A CIÊNCIA E A TRADIÇÃO

O candidato à Presidência da República aproveita o mês de Agosto para percorrer o Algarve de bicicleta. Sampaio da Nóvoa tem conversado com as pessoas de praça em praça.
 
Sampaio da Nóvoa visitou esta manhã um núcleo das salinas algarvias, em Olhão, onde ficou a conhecer os dois projetos ali desenvolvidos: a produção tradicional de sal e a produção de micro algas. É juntando o conhecimento científico e a prática artesanal que esta atividade milenar se tem desenvolvido.

terça-feira, 11 de agosto de 2015

Apresentação da Carta de Princípios de Sampaio da Nóvoa (versão integral...

UNIR OS PORTUGUESES

“É preciso unir uma sociedade rasgada, juntando os portugueses, as portuguesas, numa luta comum, sem medo de existir. Com persistência e determinação, procurarei ser um elemento de união e de convergência das forças de mudança que existem no nosso país.”

SAMPAIO DA NÓVOA. O INDEPENDENTE TÍMIDO QUE ADMITE IR VIVER NO PALÁCIO DE BELÉM

Ana Sá Lopes

O candidato apoiado por três ex-Presidentes da República está na estrada desde 29 de Abril.
Trinta anos depois de o casal Eanes ter deixado de morar no Palácio de Belém, um candidato presidencial admite a hipótese de, caso seja eleito, voltar a ocupar como morada o palácio cor-de-rosa. António Sampaio da Nóvoa, em entrevista ontem ao “Diário Económico”, afirmou ser “provável” que, se ganhar as eleições presidenciais, venha a instalar-se dia e noite no Palácio de Belém.
Desde que Ramalho Eanes deixou de ser Presidente da República, nunca mais lá ninguém dormiu permanentemente: Mário Soares continuou a morar na sua casa do Campo Grande, Jorge Sampaio permaneceu na sua residência da Rua Padre António Vieira, perto da Artilharia 1, no centro de Lisboa, e Cavaco Silva, apesar de se ter mudado para o Palácio de São Bento durante os dez anos como primeiro-ministro, enquanto Presidente preferiu manter a morada na Travessa do Possolo, à Estrela. 
Mas esta não é a única coincidência entre Sampaio da Nóvoa e Ramalho Eanes. Comecemos pela timidez: todos os que assistiram à vida pública do primeiro Presidente eleito em democracia sabem que era um tímido. Sampaio da Nóvoa é exactamente igual. Numa entrevista que deu a Anabela Mota Ribeiro antes de ser candidato presidencial, Sampaio da Nóvoa assume essa característica: “Há uma dimensão de timidez muito forte, isso há. Esse ambiente social, dos jantares a 20, são coisas em que circulo mal. Gosto do diálogo a dois, a três. Dou--me razoavelmente bem com as multidões – a multidão permite anonimato.”
Não gosta do social: “Os meus pais nunca cultivaram esse jogo social. É um ruído grande.”
É também a Ramalho Eanes que Sampaio da Nóvoa foi buscar a defesa da austeridade, não como política pública, mas como marca de vida pessoal. Também a separação entre política e negócios tem sido um mantra da sua campanha. “Dedicarei uma atenção especial ao combate à corrupção e à promiscuidade entre a política e os negócios. Não aceitarei nunca que interesses particulares se sobreponham ao interesse de todos”, disse na apresentação da sua candidatura, no Teatro da Trindade, no dia 29 de Abril.
Um mês antes, no congresso da cidadania organizado pela Associação 25 de Abril, tinha sido ainda mais duro: “Quem gostar muito de dinheiro deve afastar-se da política. Se tiver as mãos atadas por promiscuidades, tramas e tramóias, não terá condições para defender o interesse de todos.” Foi nessa altura que fez o seu discurso de pré--candidatura – só um mês depois anunciaria a decisão final – e invocou pela primeira vez “o legado dos Presidentes Ramalho Eanes, Mário Soares e Jorge Sampaio”, que tem feito parte de todos os seus discursos enquanto candidato à Presidência da República. Aliás, tem o apoio activo dos três ex-Presidentes. Mário Soares foi o primeiro a anunciar o apoio, Jorge Sampaio compareceu na sessão de apresentação no Teatro da Trindade e Ramalho Eanes anunciou o seu apoio um pouco mais tarde.
O reitor honorário da Universidade de Lisboa nasceu no Minho há 61 anos, na casa de família onde nasceram todos os seus irmãos. Teve um percurso que ele próprio qualifica como atípico. Começou por estudar Matemática em Coimbra (ao mesmo tempo que jogava como futebolista profissional na Académica), onde se apaixonou pelo teatro e decidiu romper com a Académica e a Matemática e entrar no Conservatório de Lisboa. Só depois entrará no campo das ciências da educação. Fez um doutoramento em Ciências da Educação pela Universidade de Genebra e outro em História pela Universidade de Paris IV.
Convidado pelo PS para vários eventos desde o tempo de Seguro, Sampaio da Nóvoa era o candidato favorito do secretário--geral e do presidente do PS, que chegaram a admitir apoiá-lo logo em Abril. Mas a divisão que o nome provocou nas hostes socialistas e a emergência da candidatura de Maria de Belém rebentaram com a estratégia e deixaram Nóvoa mais só.

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

ESTE É O PRIMEIRO DIA - 29 DE ABRIL 2015

ENTREVISTA NO ECONÓMICO

“Portugal precisa de um choque empresarial e de conhecimento”
       Ana Petronilho e Márcia Galrão
Candidato a Presidente assenta as suas propostas num “Contrato Futuro pela República”, em que defende uma nova centralidade de Portugal.

Se chegar a Presidente, Sampaio da Nóvoa quer juntar os portugueses "em torno de um Contrato Futuro pela República". Mas em que se traduz esse contrato? "Num dois mais dois", diz o candidato, explicando - em entrevista ao Económico - que esse contrato implica "reconhecer uma nova centralidade para Portugal", do ponto de vista geográfico, político e cultural.

Num momento "de virar a página" - em que a situação na Grécia "já ajudou a reabrir o debate europeu" e vai permitir fechar um ciclo - Portugal deve "acabar definitivamente com a ideia de que somos um país pobre, um país irrelevante, um país periférico".

E essa alteração estratégica para o país passa por duas "grandes apostas": o "choque de conhecimento" e o "choque empresarial forte", defende.

O primeiro "é um choque de cultura, um choque de ciência, um choque de educação, e que tem uma componente forte de aposta numa outra dinâmica de educação". Até porque, avisa Sampaio da Nóvoa, os actuais sistemas educativos "estão obsoletos" e, no futuro, os países que "vão vingar e que vão de algum modo explodir, vão ser os países que vão mudar os seus sistemas educativos".

O segundo, o tal "choque empresarial", passará, segundo o candidato a Belém, pela "introdução de inovação e conhecimento nas empresas". Portugal precisa, diz o professor, de "ser capaz de libertar as empresas de todo o tipo de bloqueios que ainda hoje existem". Lembrando os tempos em que era reitor da Universidade de Lisboa, Sampaio da Nóvoa considera "insuportável" o lado "do controle, das burocracias" que para si era um "enredo insuportável que nos dava cabo da vida e da alma, da motivação, da vontade de fazer, do entusiasmo". E o mesmo "se passa muitas vezes nas nossas empresas", diz.

Mas este "choque empresarial" passa também "pela melhoria da gestão", onde considera que há "um défice", ainda que Portugal tenha todos os instrumentos para o ultrapassar. "Temos hoje as pessoas formadas, pessoas que podem ser integradas nessas empresas e que podem permitir que isso aconteça".

Além de toda esta alteração estratégica, Sampaio da Nóvoa considera ainda que "Portugal precisa de um Estado forte, de um Estado activo que tenha uma capacidade de intervenção estratégica", uma "capacidade de estimular uma certa economia e de fazer certas apostas".

As cooperativas podem ser a solução para as novas apostas e para se conseguir uma maior coesão territorial, defende o antigo reitor. "Acredito muito nos projectos cooperativos, tanto na cooperativa no sentido sergiano do termo, como na dimensão da cooperação. É impossível construirmos uma maior coesão territorial se as instituições, as empresas, no plano territorial não cooperarem mais".

Estes são, em traços gerais, os planos de Sampaio da Nóvoa para o seu Contrato Futuro pela República. Planos que teriam em conta "as políticas, o curto prazo, as conjunturas, as coisas que acontecem" que, "às vezes cilindram o resto". Mas é aí que intervém um Presidente. "É aí que um Presidente que deve estar fora do jogo diário da governação, pode assumir um papel em que permanentemente chame a atenção para a centralidade de Portugal."


sexta-feira, 7 de agosto de 2015

PORQUE APOIO SAMPAIO DA NÓVOA

Mota Torres
Sou militante do PS há quatro décadas. Se, como espero, a candidatura de Sampaio da Nóvoa atingir o momento do escrutínio, aquele em que os portugueses serão chamados a participar na escolha de quem desempenhará as funções de mais alto magistrado da nação, será nele, Sampaio da Nóvoa, em quem votarei.
Não sei qual será a decisão que os órgãos do PS adoptarão, quando entenderem ser oportuno, em relação à questão das presidenciais, nem com isso estou muito preocupado. 
Orgulho-me de ter sido, sempre, um militante disciplinado e cumpridor e, apesar disso, não me revejo em estratégias, acções e omissões como as que conduziram o nosso País à fatalidade de ter tido, ao longo dos últimos dez anos, um Presidente da República determinado a cumprir uma agenda própria de insensibilidade face à Constituição da República, que jurou defender e honrar, de resto, de degradação da imagem e das práticas do Estado de Direito, de menosprezo pela representatividade e pelas obrigações dela decorrentes, de desvalorização da cidadania e de destruição da democracia, voltado para a defesa dos interesses da sua clientela política, a mesma dos partidos da sua maioria presidencial, e que, vociferando contra os malefícios dos partidos políticos e as suas perversões, nunca deixou de ser militante de um partido, o PSD, ao serviço de quem se dispôs a desempenhar as funções para que foi mandatado no Palácio de Belém durante toda esta “eternidade” que temos vindo a ter a desdita de suportar.Não. Estarei, - estou -, do lado que sinto ser, para Portugal e para os portugueses, o lugar certo: o da confiança, o do desafio, o do confronto, o da coragem, o da ousadia… O lado da cor, contra o cinzento do unanimismo, – da unanimidade? –, o lado das referências contra a ausência total delas, o lado da diferença contra a indiferença, o lado de quem sabe de que lado está contra os que não sabem a que lado devem a sua lealdade, convicção, empenhamento e determinação, o lado dos que acreditam num mundo construído por todos e ao serviço de todos, contra os que o entendem ao serviço dos interesses, das carreiras duvidosas, das elites endinheiradas, dos plutocratas, dos muito poucos contra uma inconformada e esmagadora maioria.
Sampaio da Nóvoa, afigura-se-me, reúne as qualidades que o aconselham de entre as escolhas detectadas, detectáveis e possíveis. Tenho estado atento ao que diz e ao modo como se comporta, tenho registado a sua determinação e equilíbrio face a todas as barreiras e dificuldades que lhe são erguidas, tenho, atónito, encarado, e com muita preocupação, o modo como, no PS, se prepara o ambiente para facilitar a vida aos candidatos da direita, - sejam eles quais forem -, apoiados, ou a apoiar pelos partidos dessa área, em vez de, como seria desejável, se ir fortalecendo a lógica de um combate, o das presidenciais, do qual Portugal tem de sair vencedor, e essa vitória tem de radicar na ideia séria e partilhada de que queremos voltar a ter um “Presidente de Todos os Portugueses”. 
Assumo, com convicção, determinação e entusiasmo, que o modesto apoio que dispenso à candidatura de Sampaio da Nóvoa, bem como o voto que lhe confiarei nas eleições presidenciais tem, como suprema motivação, a minha vontade de, de novo, ver o meu País a trilhar os caminhos da liberdade, da tolerância, da justiça, da justiça social, da igualdade de oportunidades, do equilíbrio, da cidadania incentivada e respeitada e da modernidade, como elementos indispensáveis daqueles que serão os identificáveis e inultrapassáveis marcos civilizacionais que, orgulhando-nos, a História, um dia, registará.
Funchal 26 de Julho de 2015

A CONSTITUIÇÃO PROTEGE OS PORTUGUESES

António Sampaio da Nóvoa, candidato à Presidência da República, durante a visita à Madeira e Porto Santo, afirmou que os anos de crise provaram que a Constituição protege os portugueses e que o problema do país é político. “Os gestos de proteção dos portugueses (sobretudo os mais desfavorecidos) nestes últimos quatro anos vieram, em primeiro lugar, da Constituição e de decisões do Tribunal Constitucional” adiantou Sampaio da Nóvoa. Segundo o candidato, a Constituição da República Portuguesa “tem potencialidades” e o problema do país é essencialmente político. Sampaio da Nóvoa promete ser um Presidente próximo dos Portugueses, admitindo a possibilidade de deslocar temporariamente a Presidência da República para outras regiões do país, de modo a realçar a “ideia de coesão territorial”.

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

HOMENAGEM

Ana Hatherly (1929-2015)


SAMPAIO DA NÓVOA ENTREVISTADO NA ANT1 MADEIRA 1 DE AGOSTO 2015

UM PRESIDENTE QUE DÊ VOZ ÀS PESSOAS

“Precisamos de um Presidente que fale e dê voz às pessoas. Um Presidente da República que seja capaz de se indignar. Um Presidente da República, que mesmo que em determinados momentos não possa tudo, possa se irmanar com os portugueses. Acho que isso faltou. A proximidade com as pessoas. Serei esse Presidente”.

Entrevista DN Madeira, 28 de Julho, 2015

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

UMA PRESIDÊNCIA DE PROXIMIDADE



O exercício de uma Presidência de Proximidade é um dos fundamentos da Carta de Princípios do Professor António Sampaio da Nóvoa. As autarquias estão mais próximas das populações e por essa razão, na visita à Região Autónoma da Madeira, o candidato à Presidência da República reuniu-se com os Presidentes dos Municípios do Funchal, Santa Cruz, Machico, Porto Santo e Câmara de Lobos.