O candidato presidencial António Sampaio
da Nóvoa reclama um debate sobre o Portugal que os cidadãos devem ter no
futuro e lembrou a proximidade dos 50 anos sobre o 25 de Abril de 1974.
«Que país queremos ser daqui a poucos anos nos 50 anos do 25 de abril? É
esse o debate que temos de travar», declarou o candidato perante uma plateia de
algumas dezenas de apoiantes.
Sampaio da Nóvoa falava num hotel em Lisboa na sessão de abertura da
"Convenção de Estruturas Locais" da sua candidatura.
O candidato reclama uma «sociedade e uma economia do conhecimento», aliada
à defesa do Estado social e de um Portugal «com voz ativa numa Europa diferente
e num mundo mais humano».
«São estes os meus compromissos, o meu respeito pelo mandato que a
constituição confere ao Presidente da República», frisou o anunciado candidato
a Belém.
E interrogou a plateia: «Quem estará em melhores condições para mobilizar o
país para aquilo que importa?».
«As nossas responsabilidades são agora. Mais tarde será tarde», advertiu
também.
Na sua candidatura «não há listas fechadas» nem «apoiantes de primeira e
segunda», sublinhou.
«Todos são bem-vindos, todos têm um papel valioso, útil, indispensável, a
desempenhar», concretizou o candidato.
Sampaio da Nóvoa diz que tem ouvido os portugueses e tem sentido «que nos
últimos anos» foi incorporado no país um «medo do futuro», e reclamou dos seus
apoiantes «toda a energia» no enfrentar de «desafios» e «combates» decisivos
para o futuro de Portugal.
Sampaio da Nóvoa anunciou também que não fará
qualquer ação pública de campanha na corrida a Belém entre o dia 20 de setembro
e 04 de outubro, dia das eleições legislativas.
O dia 20 de setembro marca o arranque oficial da campanha às legislativas,
e portanto, diz o candidato presidencial, o tempo «é dos partidos».
Diário Digital com Lusa