quarta-feira, 28 de outubro de 2015
NÓVOA RECEBE APOIOS DO PS E ENCARA COM “NATURALIDADE” A SITUAÇÃO POLÍTICA
Ana Jorge,
António Arnaut, Correia de Campos, Manuela Arcanjo, Manuel Pizarro e
Constantino Sakellarides, todos eles ex-responsáveis (ministros, secretários de
Estado e directores-gerais) pelo sector da Saúde em diversos governos do PS são
apoiantes de António Sampaio da Nóvoa. O significado destes apoios é tanto
maior quando uma das candidatas adversárias, Maria de Belém, é ela própria uma
ex-ministra da Saúde socialista.
Apesar de
não contar com o apoio de nenhum partido com representação parlamentar, Nóvoa
continua a receber apoios da área do PS. E não aceita a ideia de que se
encontra a disputar com Maria de Belém uma espécie de primárias socialistas. “A
minha candidatura foi lançada numa base estritamente independente. Eu não finjo
que sou independente. Sou mesmo independente”, afirmou, na noite de
terça-feira, numa entrevista à TVI.
Depois das
legislativas, Nóvoa tem reforçado a ideia de que há um “novo ciclo da política
em Portugal” e que, por isso, faz sentido haver um candidato fora das “lógicas
partidárias”, que não assuma a Presidência de uma forma “parcial”.
É por isso
que faz questão de sublinhar, nas suas intervenções mais recentes, que Portugal
está a viver um momento politico que deve ser visto com “naturalidade”, e sem
“alarmismos”.
Foi o que
disse na tarde de terça-feira, na Faculdade de Letras, em Lisboa, onde
participou numa conferência, e repetiu na TVI. “Eu procuro agir como candidato
como agiria como Presidente. Por isso digo o que penso.”
Mostrando-se
mais à vontade do que os seus adversários na leitura da situação política,
Nóvoa é claro nas respostas: “Se houver uma maioria parlamentar, não há nenhuma
outra solução senão dar posse a essa maioria. Seria impensável o contrário.”
“Qualquer outra solução”, afirma, confrontado com a hipótese de um
governo de gestão, “seria colocar o país numa situação caótica”.
Porém, o
candidato que assume “vir da esquerda” não considera que a provável aliança
entre PS, PCP e BE seja a única possível. Garante que qualquer que fosse a
opção maioritária do Parlamento seria, na sua opinião, igualmente legítima.
Nóvoa
critica Cavaco Silva pelo “tom muito crispado” da sua comunicação, mas dá razão
ao Presidente da República na indigitação de Passos Coelho. E remete para o
Parlamento o ónus da governabilidade.
Sem querer
avaliar as decisões dos partidos, nem as suas escolhas de alianças, o candidato
apenas deixou escapar uma preferência, na entrevista televisiva: “Parece-me
desejável que haja um acordo sólido, que assegure na medida das possibilidades
um acordo de legislatura.”
Sobre a
composição do Governo que Pedro Passos Coelho apresentou a Cavaco Silva, Nóvoa
evitou qualquer comentário – com uma breve excepção ao elogio pelo regresso do
Ministério da Cultura – à entrada para a conferência na Faculdade de Letras:
"Não me vou pronunciar em concreto sobre a composição do Governo, julgo
que o que é mais importante agora é que esse debate seja travado no Parlamento,
que é o lugar certo.
O antigo
reitor da Universidade de Lisboa, que na TVI haveria de defender a
“racionalidade”, criticou o "excesso de debate, de opinião, de calor” que
tem existido, na sua opinião, no debate público “nos últimos dias".
Apoiado
pelos três ex-Presidentes eleitos – Ramalho Eanes, Mário Soares e Jorge Sampaio
– Nóvoa garantiu na TVI que tem a trabalhar consigo na candidatura “gente de
todos os partidos”.
Notícia
actualizada às 12.59 de 28/10/2015: Acrescenta o nome de Manuela Arcanjo,
ex-ministra da Saúde num Governo do PS, à lista de apoiantes de Sampaio da
Nóvoa. in "Público" 27/10/2015.
terça-feira, 27 de outubro de 2015
TUDO PELA CIDADANIA
"O que está em causa nas
próximas eleições Presidenciais é saber se as pessoas preferem refugiar-se nas
soluções de sempre, refugiar-se no interior das estruturas partidárias; se
preferem a proteção e o conforto de uma coisa que já é conhecida, que traz mais
do mesmo, ou se estarão disponíveis para a cidadania, para terem algo
diferente, para além dos partidos. Sempre disse e repito: nada contra os
partidos, mas tudo pela cidadania. Eu quero acreditar que nós temos a
capacidade de criar uma grande dinâmica de mudança." - Sampaio da Nóvoa,
esta tarde, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, na Conferência
"Portugal em cinco pontos".
segunda-feira, 26 de outubro de 2015
SAMPAIO DA NÓVOA NA TVI
Sampaio da
Nóvoa em entrevista com Judite de Sousa no Jornal das 20 na TVI, 3 ª feira, dia
27 de outubro.
sábado, 24 de outubro de 2015
SAMPAIO DA NÓVOA OUVE CONSTITUCIONALISTAS
O Candidato à Presidência da
República Sampaio da Nóvoa, tendo em conta o atual momento político, ouve hoje,
em Lisboa, diversos constitucionalistas. O objetivo é analisar as múltiplas
interpretações e enquadramentos político-constitucionais possíveis da CRP,
aconselhar-se sobre a situação atual e refletir sobre cenários futuros. No
encontro estarão constitucionalistas de várias gerações e com perspetivas
variadas: Jorge Miranda, Jorge Reis Novais, Tiago Antunes e Mariana Melo Egídio.
sexta-feira, 23 de outubro de 2015
DECLARAÇÃO À IMPRENSA, 23 OUTUBRO 2015
1. Nos
termos da Constituição, o Senhor Presidente da República decidiu ontem
indigitar o líder da força política mais votada para formar Governo. É uma
decisão natural, porque respeita os formalismos necessários em democracia e
corresponde à tradição política e constitucional portuguesa. O Senhor
Presidente da República justifica a sua escolha, entre outros motivos, pela
ausência de um acordo formal entre os três partidos que já manifestaram
publicamente a intenção de apresentar uma alternativa de Governo.
2. Mas, se nada tenho a apontar a esta
decisão formal, não posso deixar de manifestar a minha surpresa quanto ao tom
de desafio e de confronto adoptado na comunicação de ontem ao País. Um
Presidente da República não pode ser factor de divisão, de instabilidade ou de
intolerância. Deve ser um árbitro, equidistante e moderador. Deve construir
compromissos em vez de extremar posições.
3. A escolha dos portugueses, tomada
livremente nas eleições legislativas, deve ser respeitada. Todos os partidos,
todos os votos, contam para as contas da democracia. É preocupante que o Senhor
Presidente da República tenha manifestado a intenção de excluir da nossa vida
democrática, e de qualquer solução de governo, partidos que representam mais de
um milhão de cidadãos. Vale a pena recordar, de resto, que estas forças
políticas têm revelado a vontade de construir “uma solução governativa que
assegure a estabilidade política” (respondendo desta forma ao repto formulado
pelo Senhor Presidente da República na comunicação ao país do dia 6 de
Outubro).
4. Igualmente preocupante é o receio
publicamente manifestado pelo Senhor Presidente da República quanto a uma
eventual reação dos mercados. Ao dramatizar a escolha política dos partidos e
deputados, numa intervenção que sabia de antemão que iria ter eco
internacional, o Senhor Presidente da República pode provocado uma
instabilidade até agora inexistente. O papel do mais alto magistrado da Nação
tem de ser, sempre, a defesa do interesse nacional, não agitando nunca receios
que possam afectar a confiança e a credibilidade do País no estrangeiro.
5. Nas atuais circunstâncias, em que a
Assembleia da República não pode ser dissolvida, será impensável que um
Presidente não aceite dar posse a um Governo com maioria parlamentar. Faço
minhas as palavras do Senhor Presidente da República, quando salientou que 26
dos 28 governos da União Europeia dispõem de apoio parlamentar maioritário e
que não há nenhum motivo para que Portugal seja uma excepção.
6. Infelizmente, o discurso ontem
proferido deixou no ar uma ameaça: decida o Parlamento o que decidir, o
Presidente admite manter em funções um Governo de gestão e sem orçamento. Essa
solução configura uma situação grave do ponto de vista democrático, coloca em
causa a Constituição e não assegura o “regular funcionamento das instituições
democráticas”. O Presidente da República é o garante da Constituição, presta
juramento nesse sentido e não pode abdicar da sua posição de árbitro imparcial
do sistema político.
7. A posição do Professor Cavaco Silva
reforça, com grande nitidez, a importância de uma candidatura independente, que
procura estabelecer pontes e diálogos com todas as forças políticas, com toda a
sociedade, sem espírito de clube, com espírito de cidadania. Estes são os
valores que me trouxeram à política, são os valores da minha candidatura, uma
candidatura que é feita de isenção e de independência.
8. Apelo à serenidade, à
responsabilidade, ao bom senso, a uma cultura de diálogo e de compromisso, sem
exclusões, em nome do interesse nacional. Nos próximos dias, compete aos
Senhores Deputados um papel muito importante na construção dos caminhos que
permitam ultrapassar a actual crise política. Confio no Parlamento, nos
deputados e nos partidos, porque este é o seu tempo, o tempo da democracia, o
tempo para encontrar as melhores soluções de governo para o nosso país.
António Sampaio da Nóvoa, 23 Outubro
2015
sexta-feira, 16 de outubro de 2015
SAMPAIO DA NÓVOA COM LUATY BEIRÃO
"Todos reconhecemos que este é um tema de uma enorme complexidade
no plano internacional. Mas para mim, com tudo o que isso comporta, as questões
da liberdade e dos direitos humanos têm que estar acima de tudo.
Julgo que temos que ser capazes de encontrar um registo de intervenção e de
relação internacional em todos os planos, seja com os países da CPLP, seja na
Europa, seja com os EUA, seja com a China, seja com a América do Sul, em
que, respeitando as opções normais dos diversos países e povos, nunca deixemos
de levantar as bandeiras da liberdade e dos direitos humanos. Isso
dignificar-nos-á sempre.É certo que isso pode trazer-nos problemas e pequenas dificuldades pontuais, a curto prazo, em determinados momentos, mas no final vamos sempre sair mais prestigiados, mais livres desse debate. E devemos fazê-lo. Portanto, encontrar-me-á sempre desse lado. Eu não fico em cima do muro. Encontrar-me-ão sempre no lado das liberdades e dos direitos humanos."
[Declarações de Sampaio da Nóvoa ao Diário de Notícias acerca de Luaty Beirão, em greve de fome há 25 dias, e da detenção de ativistas em Luanda. Este sábado o DN publica uma entrevista ao Candidato Presidencial.]— com Luaty Beirão
ENTREVISTA SAMPAIO DA NÓVOA À TVI 24
Veja aqui a
entrevista de ontem do Candidato presidencial Sampaio da Nóvoa na TVI24, com
Paulo Magalhães.
[a partir do minuto
3:00 > http://tviplayer.iol.pt/…/53c6b3923004dc006…/episodio/t2e109]
quinta-feira, 8 de outubro de 2015
DECLARAÇÃO DE ANTÓNIO SAMPAIO DA NÓVOA
Por respeito
institucional, só agora me dirijo aos portugueses, depois de ouvir e ponderar
sobre a comunicação oficial do Senhor Presidente da República. Não posso deixar de dizer
que me surpreendeu ter sido proferida antes de serem definitivamente conhecidos
os resultados eleitorais e antes de terem sido recebidos os partidos políticos.
Foi a opção do Senhor
Presidente da República, mas eu teria agido de modo diferente. A interpretação
dos resultados eleitorais deve ser feita na sua plenitude, com independência,
sem leituras parciais ou parcelares. Para enquadrar os limites da sua
intervenção, o Senhor Presidente da República mencionou vários tratados, regras
e compromissos do nosso país, no plano europeu e atlântico, mas não se referiu,
com a centralidade necessária, à Constituição da República Portuguesa.
Numa democracia
parlamentar nenhum partido representado na Assembleia da República deve ser
colocado, ou deve colocar-se, imediatamente, à margem das soluções de
governação. Não há partidos, nem cidadãos, de primeira ou de segunda. Todos os
votos têm a mesma legitimidade. É assim em todas as democracias europeias.
A interpretação dos
resultados parece-me clara. Os portugueses manifestaram a vontade de,
prudentemente, virar a página da austeridade e de construir políticas de
desenvolvimento económico e de justiça social, num quadro de inovação e de
defesa do Estado social. Os portugueses manifestaram, também, um desejo de
continuidade na relação com a Europa, ainda que com o reforço da nossa
autonomia no seio das instituições europeias.
Depois das eleições,
não pode ficar tudo na mesma na nossa estratégia europeia e na nossa estratégia
económica e social. Não foi o fim de nada, mas foi o princípio de um movimento
de mudança que se encontra, há demasiado tempo, à procura de uma representação
política comum.
Tendo em conta o
resultado das eleições legislativas, ficou mais clara do que nunca a urgência
desta candidatura. Faz falta um Presidente da República que seja capaz de
representar todos os portugueses e de construir compromissos históricos num
tempo tão exigente da nossa vida colectiva. Um Presidente que não exclua
ninguém. Um Presidente que não esteja refém de interesses particulares ou de
lógicas partidárias. Um Presidente capaz de acolher e de apoiar as alianças
necessárias à estabilidade governativa. Um Presidente sem preconceitos e sem
tabus.
Os portugueses, hoje,
conhecem-me melhor. Quanto mais difíceis são os desafios, mais forte é a minha
determinação, o meu compromisso. Foi assim durante toda a minha vida. É assim,
agora, nesta candidatura.
Nos últimos dias,
aberto o tempo das presidenciais, tenho vindo a receber palavras de incentivo
de todo o país, de independentes e de militantes e simpatizantes de todos os
partidos com representação parlamentar. O que sempre me animou foi, e é, a
coragem das pessoas, anónimas, que sentem esta candidatura como um sinal de
esperança e de futuro.
Porque agora é que é
mesmo preciso um Presidente presente, um Presidente capaz de acordar Portugal,
um Presidente de causas.
Porque agora é que é
mesmo necessária uma candidatura independente, um Presidente que interprete,
com isenção, a vontade popular. Um Presidente deve estar acima dos partidos, e
não lhes deve impor a sua vontade. Deve ser um árbitro, e não árbitro e jogador
ao mesmo tempo. Os portugueses estão cansados de atitudes parciais, de intrigas
partidárias, de jogos de bastidores. Exigem que o interesse nacional esteja
sempre acima de interesses particulares.
Hoje, mais do que
nunca, a democracia precisa de um suplemento cívico. Tivemos a maior abstenção
de sempre em eleições legislativas. Não podemos continuar a fingir que nada se
passa. Precisamos de fazer uma reflexão profunda sobre o nosso sistema
eleitoral, e agir em coerência para combater o afastamento dos cidadãos da vida
política. A batalha pela qualidade da democracia está, desde o início, no
coração da minha candidatura.
Hoje, mais do que
nunca, é necessário um Presidente que defenda a Constituição e o Estado Social.
A minha fronteira não é entre Esquerda e Direita, é entre aqueles que estão ao
serviço da República e aqueles que dela se querem servir.
Apresentei a minha
candidatura há mais de cinco meses. Em nome da cidadania. Não esperei pelo
apoio de nenhum partido para lançar a lançar. Não estou dependente de nada, nem
de ninguém, apenas dos portugueses e das portuguesas que queiram juntar-se a
esta causa. Todos são bem-vindos: cidadãos, grupos, movimentos sociais e
partidos políticos.
Tive presente, como sempre tenho, o exemplo dos três Presidentes da República, de quem recebi o estímulo e o apoio no lançamento da minha candidatura.
Tive presente, como sempre tenho, o exemplo dos três Presidentes da República, de quem recebi o estímulo e o apoio no lançamento da minha candidatura.
Faltam pouco mais de
três meses para as eleições presidenciais, que decorrerão em Janeiro de 2016.
Durante o período eleitoral para as legislativas, reuni e consolidei as
condições necessárias ao sucesso da candidatura.
Vou bater-me por um
país com uma nova visão geoestratégica, com uma perspectiva de futuro assente
na educação e no conhecimento, na ciência, na tecnologia e nas inovações
promovidas pela livre iniciativa das pessoas, das instituições e das empresas.
Sempre com uma fortíssima consciência social. Vou bater-me pela República em
que acredito.
Podemos renunciar a
tudo, mas nunca aos nossos ideais, à nossa palavra, à nossa consciência.
Juntos, vamos mostrar que, quando os portugueses querem, o país acorda, avança,
é capaz de abrir novos futuros. Juntos, vamos dar uma nova esperança a Portugal.
Com energia. Com entusiasmo.
No final, estou certo
de que teremos orgulho no que alcançámos e a serenidade de quem cumpriu a sua
obrigação.
Não quero nada para mim, mas estou disposto a dar tudo.
8 OUT 2015
Não quero nada para mim, mas estou disposto a dar tudo.
quarta-feira, 7 de outubro de 2015
SAMPAIO DA NÓVOA NÃO DESISTE
Sampaio da
Nóvoa continua a ser candidato à Presidência da República.
A
confirmação surge na sequência de noticias segundo as quais o Professor estaria
a ponderar desistir. Em declarações à TSF, Sampaio da Nóvoa garantiu que mantém
a sua candidatura à Presidência da República.
A Comissão
Política Nacional do PS decidiu conceder liberdade de voto aos socialistas na
primeira volta das eleições presidenciais entre os candidatos do seu espaço
político, para já, Sampaio da Nóvoa e Maria de Belém.
Sobre as
eleições de janeiro próximo, o PS "regista que da sua área política
emergiram duas candidaturas presidenciais relevantes, nas pessoas de Maria de
Belém e de António Sampaio da Nóvoa, que têm merecido importantes e
significativos apoios na sociedade portuguesa e entre os militantes do
PS".
"Não
havendo condições para organizar em tempo oportuno eleições primárias [abertas
a simpatizantes], o PS apela à mobilização e participação livre e ativa dos
seus militantes no apoio, na primeira volta, à candidatura da sua preferência.
O PS dirige a ambos os candidatos uma palavra de estímulo, confiando que
saberão, na segunda volta do processo eleitoral, reunir os seus esforços e
garantir a eleição do que então se apresentar, representando assim todos os
socialistas e uma maioria dos portugueses", acrescenta-se no comunicado.
domingo, 4 de outubro de 2015
DAR CÔR À DEMOCRACIA
Sampaio da Nóvoa
votou esta manhã, em Oeiras, acompanhado pela família. À saída, em declarações
aos jornalistas, manifestou o desejo da redução da abstenção e apelou a que os
portugueses façam as suas escolhas através do voto.
"A minha expectativa é a de que os portugueses votem e que venham, com o seu voto - seja ele qual for - dar cor à democracia, dar força às escolhas de cada um. Em tempos que são duros e difíceis para os portugueses é bom que possamos exercer em democracia, em liberdade, o nosso voto e as nossas escolhas.
"A minha expectativa é a de que os portugueses votem e que venham, com o seu voto - seja ele qual for - dar cor à democracia, dar força às escolhas de cada um. Em tempos que são duros e difíceis para os portugueses é bom que possamos exercer em democracia, em liberdade, o nosso voto e as nossas escolhas.
Questionado sobre os
riscos da abstenção, o Candidato reconheceu que teria sido melhor se não
houvesse jogos de futebol logo à tarde, mas acredita que não é isso que vai
impedir os portugueses de votar. "Seria muito importante que as taxas de
abstenção se reduzissem. Depois, cada um escolherá de acordo com a sua vontade,
com as suas ideias, com os seus projectos de vida, de futuro, para si, para os
seus filhos, para os seus netos, é assim que tem que ser e é assim que vai ser,
estou certo, ao longo do dia."
sexta-feira, 2 de outubro de 2015
DECLARAÇÃO DE APELO AO VOTO
As eleições são o
momento alto da democracia. Nesta fase tão difícil e decisiva para Portugal,
para a Europa e para o Mundo, o acto de votar assume uma importância ainda
maior.
Este tem sido o tempo
das legislativas e, por isso, durante a campanha eleitoral mantive uma posição
de grande discrição. Entendo, porém, como candidato a Presidente da República,
ser meu dever dirigir um forte apelo aos portugueses para que votem no próximo
domingo.
O voto é fundamental.
É com o voto que participamos e damos vigor à democracia. É com o voto que
escolhemos o nosso futuro colectivo. É com o voto que dizemos o que queremos e
o que não queremos para Portugal. A democracia faz-se de escolhas e só escolhe
quem participa através do voto.
Sempre fui um
defensor da cidadania e entendo que a cidadania não se exerce apenas de quatro
em quatro anos, nem se esgota numa eleição. Mas este é um momento fundamental
para a valorização da democracia, um momento que exige a participação de todos.
Apelo às portuguesas
e aos portugueses para que votem no domingo. Pela democracia e por Portugal.
Por uma democracia renovada e por um Portugal melhor.
A seguir ao dia 4 de
Outubro, iniciar-se-á o tempo das presidenciais, no qual intervirei com a força
e a determinação de quem tem a ambição de vencer para servir o país numa hora
tão crítica da nossa história.
António Sampaio da Nóvoa
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